Acordamos às 7h20, depois de uma noite de muita chuva e vento. Já com o tempo melhor, enchemos os cantis no rio, comemos rapidamente e às 8h30 partimos rumo à Praia de Indaiauba. Essa parte da trilha é pior que a anterior mas nada muito difícil: subidas bem íngremes, riachos em que se podia cruzar pelas pedras e caminho bem definido.
Depois de muitas placas que deixavam claro que estávamos na área particular da Fazenda Indaiauba, chegamos ao alto do morro às 9h50 e nos deparamos com civilização inesperada: calçamento, escoamento de água, jardins, luzes, postes, câmeras e pessoas trabalhando! Em menos de 5min um funcionário (Bruno), que deve ter nos visto por uma das várias câmeras de segurança, nos indicou o caminho de tijolos não-amarelos até a praia. Passamos pelas luxuosas casas “dos patrões”, por funcionários em quadriciclos motorizados e por poltronas ao ar livre com vista panorâmica (foto) até chegarmos à praia, às 10h30, cujo acesso para “mortais” é minúsculo, estreito e rodeado de espinhos. A Praia de Indaiauba é linda, com cachoeira de um lado e riacho do outro, mar cristalino com poucas ondas e salpicado de pedras e lixeiras na areia limpa.
Por ser segunda-feira, apenas funcionários estavam por lá e não encontramos empecilhos em ficar na praia, desde que não acampássemos ou fôssemos nas construções, e então resolvemos passar o dia aproveitando e descansando. Entre conversas com o funcionário Marcos (sobrinho do Sr. Anacreto da praia das Enchovas), mergulhos na costeira, foto de pingüim perdido e a descoberta de que nosso fogareiro não estava funcionando, ficamos na praia até 15h, quando um temporal começou a se formar no horizonte. Devido ao fogareiro não funcionar, ao tempo ruim e ao GPS que constantemente perdia o sinal, resolvemos mudar nossos planos: desistimos de tentar passar pela Ponta do Boi e o Saco do Sombrio, e pegamos a trilha para a Praia dos Castelhanos, cujo inicio é marcado por um portal de pedra.
Seguimos por 30min até chegar à pequena represa onde é feita a captação de água e passamos por cima dela. Começamos a subir o morro, mas depois de 15min andando, concluímos que esse era o caminho errado, pois estava muito fechado. Voltamos até a represa e o Hugo voltou até a praia para buscar informações, enquanto eu fiquei tirando fotos e arrumando o lugar, pois já pensava em acampar ali mesmo. Em pouco tempo o Hugo voltou com a informação do funcionário Antônio: o caminho correto é atravessando o lago por uma pedra e subindo o morro, sendo que o caminho que pegamos levaria às luzes do heliponto. Como já era mais de 16h, resolvemos acampar ali mesmo. Devido à proximidade de água limpa, enquanto acendíamos uma fogueira para preparar comida, os borrachudos se banquetearam. Fomos dormir às 21h30 sem sinal da chuva.
DICA: Depois da represa, o único lugar para acampar é depois da trilha, não havendo locais no meio do caminho onde se possa armar uma barraca, por menor que ela seja.
Depois de muitas placas que deixavam claro que estávamos na área particular da Fazenda Indaiauba, chegamos ao alto do morro às 9h50 e nos deparamos com civilização inesperada: calçamento, escoamento de água, jardins, luzes, postes, câmeras e pessoas trabalhando! Em menos de 5min um funcionário (Bruno), que deve ter nos visto por uma das várias câmeras de segurança, nos indicou o caminho de tijolos não-amarelos até a praia. Passamos pelas luxuosas casas “dos patrões”, por funcionários em quadriciclos motorizados e por poltronas ao ar livre com vista panorâmica (foto) até chegarmos à praia, às 10h30, cujo acesso para “mortais” é minúsculo, estreito e rodeado de espinhos. A Praia de Indaiauba é linda, com cachoeira de um lado e riacho do outro, mar cristalino com poucas ondas e salpicado de pedras e lixeiras na areia limpa.
Por ser segunda-feira, apenas funcionários estavam por lá e não encontramos empecilhos em ficar na praia, desde que não acampássemos ou fôssemos nas construções, e então resolvemos passar o dia aproveitando e descansando. Entre conversas com o funcionário Marcos (sobrinho do Sr. Anacreto da praia das Enchovas), mergulhos na costeira, foto de pingüim perdido e a descoberta de que nosso fogareiro não estava funcionando, ficamos na praia até 15h, quando um temporal começou a se formar no horizonte. Devido ao fogareiro não funcionar, ao tempo ruim e ao GPS que constantemente perdia o sinal, resolvemos mudar nossos planos: desistimos de tentar passar pela Ponta do Boi e o Saco do Sombrio, e pegamos a trilha para a Praia dos Castelhanos, cujo inicio é marcado por um portal de pedra.
Seguimos por 30min até chegar à pequena represa onde é feita a captação de água e passamos por cima dela. Começamos a subir o morro, mas depois de 15min andando, concluímos que esse era o caminho errado, pois estava muito fechado. Voltamos até a represa e o Hugo voltou até a praia para buscar informações, enquanto eu fiquei tirando fotos e arrumando o lugar, pois já pensava em acampar ali mesmo. Em pouco tempo o Hugo voltou com a informação do funcionário Antônio: o caminho correto é atravessando o lago por uma pedra e subindo o morro, sendo que o caminho que pegamos levaria às luzes do heliponto. Como já era mais de 16h, resolvemos acampar ali mesmo. Devido à proximidade de água limpa, enquanto acendíamos uma fogueira para preparar comida, os borrachudos se banquetearam. Fomos dormir às 21h30 sem sinal da chuva.
DICA: Depois da represa, o único lugar para acampar é depois da trilha, não havendo locais no meio do caminho onde se possa armar uma barraca, por menor que ela seja.
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