Acordamos às 8h, e descobrimos que a rede elétrica tinha sido reparada no meio da noite. Tomamos café da manhã no hostel e saímos apressados. Pegamos um ônibus e às 9h estávamos na porta do Parque das Aves.
Pagamos R$15 e entramos no imenso viveiro, que reúne aves do mundo todo. É comum que tucanos, araras e periquitos voem pelas cabeças dos visitantes e, curiosos, interajam com as pessoas. Passando de um viveiro a outro (foto), além de pássaros, vimos répteis (jacarés, cobras e tartarugas) e também mamíferos (micos em geral). Levamos 2h para conhecer tudo.
No geral, é um atrativo interessante (especialmente para crianças), que também recebe e trata animais silvestres contrabandeados e mal tratados. Mas minha impressão foi que sua fama mais se deve à localização: na porta do Parque Nacional do Iguaçu. Embora seja o maior parque de aves da América Latina, trata-se de um zoológico particular com fins lucrativos, como muitos outros onde os animais estão “na vitrine” e a vegetação local acabou sofrendo bastante. Está longe de ser um “santuário nacional para a preservação das aves”, como dizem. Ainda assim, é interessante como qualquer zoológico e vale a visita.
Bastou atravessar a rodovia BR-469 e às 11h, já estávamos na porta do Parque Nacional do Iguaçu - o grande motivo da viagem! Com ingressos comprados antecipadamente, cortamos a fila da bilheteria e aguardamos por 10min o ônibus interno do parque - que leva os turistas até às atrações.
Confiando em todas as recomendações que recebemos, fomos direto até a parada da Trilha das Cataratas e de lá seguimos a pé. Menos de 500m depois de descer do ônibus nos deparamos com as primeiras quedas: faltam até palavras para descrever a sensação. Qualquer foto, filmagem ou relato não consegue transmitir o que se sente ao ver o maior conjunto de cascatas do planeta! É difícil de acreditar que essa maravilha única da natureza, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, era uma propriedade particular até 1939, quando então Getúlio Vargas assinou o decreto que criou o Parque Nacional do Iguaçu, o 2º mais antigo do Brasil. O dia era de sol forte e arco-íris se formavam por todos os lados do cânion e das 275 quedas.
Continuamos caminhando até chegar ao Hotel das Cataratas de onde se tem uma excelente vista do parque. Depois de admirar mais um pouco as quedas descemos até a área das passarelas, que passam sobre o Rio Iguaçu até quase chegar à margem oposta, passando bem perto das quedas (foto). Era certeza que iríamos nos molhar e como o dia estava quente, não pensamos duas vezes. O barulho é tão alto que impossibilitava conversar (mesmo aos berros) e o spray de água dificultava manter os olhos abertos!
Devidamente ensopados, fomos até o elevador panorâmico que fica ao lado do Salto Santa Maria - o maior do lado brasileiro. Subimos pelas escadas até o alto, e ficamos lá, observado as pessoas no lado argentino e a vista panorâmica incrível.
Às 14h30 fomos até o Porto Canoas Restaurante, que fica no topo do lado brasileiro e tem vista para as quedas. A ideia era almoçar, mas desistimos. A comida mais parecia a de um self-service mediano e já estava com aspecto de sobra. A vista é linda mas do lado de fora é ainda melhor e, por R$40/pessoa, preferimos comer na lanchonete ao lado (de mesmo nome).
Saímos do Parque Nacional do Iguaçu às 16h. Voltamos ao hostel para buscar nossas malas e fomos para a Argentina. Levamos exatamente 1h para cruzar a fronteira e chegar à rodoviária, que fica no centro de Puerto Iguazu. Caminhamos 2 quadras e chegamos ao Hostel Iguazu Falls, onde ficaríamos as próximas noites. Fizemos check-in, nos instalamos, tomamos banho e, como ganhamos 1h por causa do horário de verão, saímos cedo para conhecer os arredores.
Ir ao cassino estava fora de qualquer plano. O foco eram as carnes argentinas. Então, depois de andar um pouco, sentamos na área aberta do Piacere Parrilla Argentina. Escolher o que comer foi fácil e rápido: Parrillada para 2 pessoas – com direito a tudo do boi. Para acompanhar, cerveja Quilmes Pilsen e Negra (essa última, excelente e raramente disponível). A morcilla e o bife de vacío estavam fenomenais, já o anticucho e chinchulín (mesmo com limão) não foram do agrado da Mari, então eu tive que comer em dobro.
Voltamos para o hostel às 22h, empanturrados e levemente bêbados. Dormimos muito bem depois de um dia bastante cansativo.
Informações Locais:

No geral, é um atrativo interessante (especialmente para crianças), que também recebe e trata animais silvestres contrabandeados e mal tratados. Mas minha impressão foi que sua fama mais se deve à localização: na porta do Parque Nacional do Iguaçu. Embora seja o maior parque de aves da América Latina, trata-se de um zoológico particular com fins lucrativos, como muitos outros onde os animais estão “na vitrine” e a vegetação local acabou sofrendo bastante. Está longe de ser um “santuário nacional para a preservação das aves”, como dizem. Ainda assim, é interessante como qualquer zoológico e vale a visita.
Bastou atravessar a rodovia BR-469 e às 11h, já estávamos na porta do Parque Nacional do Iguaçu - o grande motivo da viagem! Com ingressos comprados antecipadamente, cortamos a fila da bilheteria e aguardamos por 10min o ônibus interno do parque - que leva os turistas até às atrações.
Confiando em todas as recomendações que recebemos, fomos direto até a parada da Trilha das Cataratas e de lá seguimos a pé. Menos de 500m depois de descer do ônibus nos deparamos com as primeiras quedas: faltam até palavras para descrever a sensação. Qualquer foto, filmagem ou relato não consegue transmitir o que se sente ao ver o maior conjunto de cascatas do planeta! É difícil de acreditar que essa maravilha única da natureza, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, era uma propriedade particular até 1939, quando então Getúlio Vargas assinou o decreto que criou o Parque Nacional do Iguaçu, o 2º mais antigo do Brasil. O dia era de sol forte e arco-íris se formavam por todos os lados do cânion e das 275 quedas.

Devidamente ensopados, fomos até o elevador panorâmico que fica ao lado do Salto Santa Maria - o maior do lado brasileiro. Subimos pelas escadas até o alto, e ficamos lá, observado as pessoas no lado argentino e a vista panorâmica incrível.
Às 14h30 fomos até o Porto Canoas Restaurante, que fica no topo do lado brasileiro e tem vista para as quedas. A ideia era almoçar, mas desistimos. A comida mais parecia a de um self-service mediano e já estava com aspecto de sobra. A vista é linda mas do lado de fora é ainda melhor e, por R$40/pessoa, preferimos comer na lanchonete ao lado (de mesmo nome).
Saímos do Parque Nacional do Iguaçu às 16h. Voltamos ao hostel para buscar nossas malas e fomos para a Argentina. Levamos exatamente 1h para cruzar a fronteira e chegar à rodoviária, que fica no centro de Puerto Iguazu. Caminhamos 2 quadras e chegamos ao Hostel Iguazu Falls, onde ficaríamos as próximas noites. Fizemos check-in, nos instalamos, tomamos banho e, como ganhamos 1h por causa do horário de verão, saímos cedo para conhecer os arredores.
Ir ao cassino estava fora de qualquer plano. O foco eram as carnes argentinas. Então, depois de andar um pouco, sentamos na área aberta do Piacere Parrilla Argentina. Escolher o que comer foi fácil e rápido: Parrillada para 2 pessoas – com direito a tudo do boi. Para acompanhar, cerveja Quilmes Pilsen e Negra (essa última, excelente e raramente disponível). A morcilla e o bife de vacío estavam fenomenais, já o anticucho e chinchulín (mesmo com limão) não foram do agrado da Mari, então eu tive que comer em dobro.
Voltamos para o hostel às 22h, empanturrados e levemente bêbados. Dormimos muito bem depois de um dia bastante cansativo.
Informações Locais:
- Hostel Iguazu Falls: Av Guarani, 70 - Centro. Tel: +54 3757 42-1295. Localização excelente, organizado, internet grátis e com café da manhã.
- Piacere Parrilla: Av. Córdoba, 125. Tel: +54 03757 424-190. Carnes excelentes, preço razoável, atendimento meio atrapalhado, musica ao vivo aos finais de semana.
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