Almoçamos cedo, às 11h, com a chuva caindo, agora com toda a força. Novamente a comida estava ótima. Com a desculpa da chuva, ficamos mais tempo que o previsto na tenda refeitório e às 13h, quando a chuva abrandou, recomeçamos a caminhar. Descemos escadarias, passamos por trechos de floresta, por pontes e túneis naturais; tudo debaixo de chuva. Às 13h45 chegamos a Phuyupatamarca e a chuva e a neblina densa continuavam, atrapalhando o visual. Ficamos lá apenas 20min e retomamos a caminhada.
Às 15h30 chegamos em WiñayWayna, depois de descer quase 1000m durante o dia inteiro. Nesse último acampamento existe uma infraestrutura melhor e pudemos descansar bem e tomar umas cervejas enquanto esperávamos o restante do grupo chegar. Tomamos nosso já habitual chá da tarde às 17h e então eu fui tomar um merecido banho quente.
Às 19h tivemos um verdadeiro banquete no jantar: papas rellenas, rocottos rellenos, pizza, quinua refogada, saladas diversas, arroz, purê de batata, frango e sobremesa. Mas só no final é que percebemos o motivo de tamanha fartura: era última refeição inclusa no pacote, e era preciso causar uma impressão boa o suficiente para justificar gorjetas. Resolvemos dar a quantidade sugerida pelo guia: US$10,00 cada. Fomos dormir às 21h, já sabendo que amanhã deveríamos acordar às 4h para finalmente conhecer Machu Picchu um pouco dos mistérios (e das burocracias) que a cercam.
DICAS:
- Não esqueça a capa de chuva (ou roupas impermeáveis)! É bastante comum pegar chuva no último dia de caminhada, ao passar por uma área de floresta úmida.
- Muitos trechos da descida são realmente perigosos. Seja cuidadoso, não tenha pressa em trechos de pedra molhada.
- Em WiñayWayna é possível tomar banho quente, fazer massagem, comer, beber e dormir em uma cama macia: tudo pelo seu devido preço, obviamente! Se optar por algum desses “confortos”, faça o quanto antes, pois para os últimos é comum toalhas acabarem, o banho ficar frio e as camas não terem travesseiro.
Excelentes apontamentos.
ResponderExcluir